quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O desgosto de Minerva



Homem, ser dotado de grande inteligência, capacidade de se locomover sobre duas pernas e polegares opositores. Nos seus primórdios, devido à essa grande inteligência, descobriu que a vida em bando, sociedade, lhe traria mais benefícios e chances de sobrevivência. Aos poucos aprendeu a usar o fogo, a construir abrigos, utilizar e fazer utensílios, aprendeu a matar.

O tempo passou, o homem evoluiu e hoje manipulam o fogo como querem , seus abrigos têm mais de 30 metros, seus utensílios são os mais variados e até mecânicos, e a morte, que no passado era usada apenas para subsistência, é utilizada para outros fins. Homens matam e se matam por poder, por glória, matam e se matam pela mesma terra que um dia, independentemente do tempo que isso leve, cobrirá a todos, e pelo mesmo dinheiro que não levarão seja lá o rumo ou destino que tomem após a morte.

Essa busca incessante por poder, dinheiro e terras construiu maravilhosos espetáculos que foram exibidos em: 2 Guerras Mundiais, 1 Guerra Fria com conflitos "quentes" na Guerra do Vietnã e na Guerra da Coréia, 2 grandes conflitos no Iraque, e agora esse maravilhoso espetáculo é apresentado nos conlitos na Georgia. O público total de todos esses espetáculos? uma centena de milhões de mortos.

Chego a conclusão que nesse ritmo o homem só conseguirá evoluir mesmo ao óbito. Pois, afinal de contas, somos os únicos seres capazes de aniquilar o resultado de milhares de anos de evolução da vida na terra em apenas um dia. Inteligente, não?