sábado, 29 de novembro de 2008

Texto Inacabado

Vidas feitas abatidas

João Alvo era uma pessoa muito pobre, não tinha nada, apenas fome. Cidadão honesto de expectativa de vida de 1 dia a mais sempre; gostava da vida, mas essa parecia que não lhe gostava, pois suas rasteiras eram constantes e doloridas. Era branco de nome, branco de alma, branco de bens, branco de tudo, menos na cor, ele era moreno, alto, de expressão vazia e cara de fome.
Trabalhava catando latinhas nas ruas de São Paulo. Seu dia se resumia em acordar, pegar, vender, dormir, acordar, pegar, vender, comer, dormir, acordar, procurar, passar fome, tentar dormir, acordar ... todo dia era sempre tudo igual. Foi a pé para casa.
A casa ficava num bairro afastado, era muito simples e pequena, porém a chamavam de lar.
Entrou e beijou sua mulher.
- Oi amor, tudo bem?-disse Áurea Alvo
- Tudo.
- E ai, conseguiu algo?- perguntou inocentemente.
- Nada.- respondeu meio envergonhado.
- Mas nada mesmo?
- Nada- tornou a falar.
- Nadica, nadica mesmo?
- Nada!!!- gritou irritado.
- Oi pai, chamou?, ouvi você gritar meu nome.- disse Nádia Daniela Alvo, vulgo Nada, primeira filha do casal.
- Não te chamei.- respondeu agora mais calmo.
- Mas tenho certeza que ouvi você chamar meu nome, o senhor está bem?
- Eu estou ótimo e NÃO TE CHAMEI!!!!-gritou novamente irritado. - O que eu te fiz hoje pai celeste?
- Oi pai chamou?, ouvi você gritar meu nome.- disse Celeste Alvo, segunda filha do casal.
Abaixando as mãos que estavam voltadas ao céu, olhou para sua filha, a veia de sua têmpora saltava, gritou o mais alto e o mais irritado possível:
- EU NÃO CHAMEI NINGUÉM!, vocês não percebem que trabalhei o dia inteiro para nada. Eu só quero sossego!
- Nisso a porta se abre e seu cachorro Sossego, totalmente imundo, pula sobre João e começa a lamber. Foi o bastante para que ele estourar e agarrar o cão pelo pescoço estrebuchando de raiva, sua família correu separar a briga. Já separados e mais calmos João começou chorar:
- Desculpem-me todos, só quero dar o melhor para minha família e quando não consigo me sinto envergonhado e me irrito, pois sei que não estou cumprindo direito o meu papel de pai...
- Acabou de dizer isso e um silêncio tomou conta da casa, os olhos de todos estavam marejados agora, e sua família o abraçava consolando-o.
No dia seguinte acordou cedo, mais do que de costume, pegou suas coisas e saiu para trabalhar. No caminho encontrou com o filho do padeiro, deu-lhe um dinheiro e pediu que levasse pães para sua casa.
Continua...
...quando eu tiver tempo, inspiração e criatividade.

terça-feira, 30 de setembro de 2008

Faces do Amor


Canto I - Rejeição

A vida falante,
as vezes errante,
tão perto e distante,
de quem quero estar.
Me lembro do rosto,
do jeito, do gosto,
também do desgosto,
por ela amar.

Por causa do não,
quebrou coração,
acenou com a mão,
para eu me afastar.
Dura realidade,
chorar de saudade,
já nessa idade,
por ela amar.

Para que eu esqueça,
dantes que padeça,
pela menina Vanessa,
que tanto amei.
Segui meu caminho,
triste e sozinho,
sem alguém, sem carinho,
na vida vaguei.

Canto II - Encontro

Mas em um qualquer dia,
de imensa alegria,
encontrei companhia,
de que precisava.
A figura perfeita,
que não se rejeita,
e sempre me aceita,
porque já me amava.

Tão doce menina,
feliz, pequenina,
era a tal Carolina,
que meu amor conquistou.
Seu verde-olho profundo,
que atravessa o mundo,
e bem lá no fundo,
do coração me chegou.

Felicidade intensa,
sem julgo e sentença,
a maior que se pensa,
com ela vivi.
Ótimos momentos,
livre de tormentos,
que por muito dos tempos,
com ela sorri.

Canto III - Fim

Mas a vida cruel,
destilando seu fel,
cobriu com um véu,
tirando-a de mim.
Brincadeira banal,
mas pra ela fatal,
e o amor real,
então teve fim.

Estirado no porto,
chorei junto ao corpo,
inerte e morto,
molhado de água com sal.
Meu peito inteiro,
sentiu desespero,
na hora do enterro,
do adeus final.

O sonho acabado,
meu corpo sujo e cansado,
e a esse destino fadado,
novamente vaguei.
Mas encontrei solução,
com uma arma na mão,
e um tiro no coração,
me suicidei.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Traça de biblioteca


Morava numa cidade chamada Patativa de Assaré, de pouco mais de 50 mil habitantes que gostavam da natureza, de pássaros e eram leitores assíduos. Não gostava de bonecas ou lacinhos, fitas ou presilhas, gostava de lápis de cor, papel e de imaginar. Estudava em uma escola de ensino fundamental, estava na 6ª série, e seu local predileto na escola era a biblioteca, passava qualquer tempo vago entre uma aula e outra lá, e só não fazia suas refeições ali porque era proibido. Tinha amigos na escola, mas eram poucos os momentos em que se divertiam fora dela.

Naquela tarde Julia vinha da escola mais pensa do que nunca, trazia consigo mais livros do que normalmente, fazendo-a andar devagar, se cansando e suando mais ao sol do meio-dia. Mas isso não abatia seu sorriso e nem a desanimava, pois sabia que teria a recompensa quando chegasse em casa. Era uma menina diferente dos outros moradores da cidade, pois lia só o primeiro parágrafo de cada livro, ou a primeira página caso o primeiro parágrafo fosse curto. Depois ficava pensando, imaginando e desenhando a continuação e como terminavam as histórias. Era esse a sua diversão e passatempo favoritos.


Um dia chegou na escola e viu um cena diferente, a biblioteca de sua escola havia sido destruída por um incêndio criminoso. Correu para sua casa, subiu as escadas e se trancou em seu quarto. Chorou como nunca tinha chorado, o dia inteiro, adormeceu soluçando. Pela manhã, levada pela fome e sede, desceu as escadas com os olhos inchados e ainda marejados e o rosto vermelho. Sua mãe a abraçou dizendo que tudo ficaria bem, mas ela só pensava na tristeza, na perda, no tédio.

- Você ainda tem a biblioteca municipal.

Ao ouvir isso, apesar da tristeza, se animou um pouco e pensou nos livros, na quantidade deles, nas histórias deles e na caminhada pensa que teria que fazer, agora com uma distância três vezes maior. Sorriu.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

O desgosto de Minerva



Homem, ser dotado de grande inteligência, capacidade de se locomover sobre duas pernas e polegares opositores. Nos seus primórdios, devido à essa grande inteligência, descobriu que a vida em bando, sociedade, lhe traria mais benefícios e chances de sobrevivência. Aos poucos aprendeu a usar o fogo, a construir abrigos, utilizar e fazer utensílios, aprendeu a matar.

O tempo passou, o homem evoluiu e hoje manipulam o fogo como querem , seus abrigos têm mais de 30 metros, seus utensílios são os mais variados e até mecânicos, e a morte, que no passado era usada apenas para subsistência, é utilizada para outros fins. Homens matam e se matam por poder, por glória, matam e se matam pela mesma terra que um dia, independentemente do tempo que isso leve, cobrirá a todos, e pelo mesmo dinheiro que não levarão seja lá o rumo ou destino que tomem após a morte.

Essa busca incessante por poder, dinheiro e terras construiu maravilhosos espetáculos que foram exibidos em: 2 Guerras Mundiais, 1 Guerra Fria com conflitos "quentes" na Guerra do Vietnã e na Guerra da Coréia, 2 grandes conflitos no Iraque, e agora esse maravilhoso espetáculo é apresentado nos conlitos na Georgia. O público total de todos esses espetáculos? uma centena de milhões de mortos.

Chego a conclusão que nesse ritmo o homem só conseguirá evoluir mesmo ao óbito. Pois, afinal de contas, somos os únicos seres capazes de aniquilar o resultado de milhares de anos de evolução da vida na terra em apenas um dia. Inteligente, não?

terça-feira, 29 de julho de 2008

Poema Vegetariano

Couve.
Flor.
Couve-flor.
Couve em flor.
Não,
prefiro brócolis.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Sobre a água e o copo.


Um dos testes mais utilizados para 'saber' se uma pessoa é pessimista ou otimista, consiste em fazer a tal pessoa observar um copo, ou a foto de um copo, com um tanto de água, e depois responder a seguinte pergunta: "Para você esse copo está meio cheio ou meio vazio?" . Se a pessoa responde meio cheio, ela tem uma visão otimista das coisas; já se ela responde meio vazio, sua visão é pessimista.

O que vou mostrar, ou tentar mostrar, a seguir, é como esse teste não tem lógica quando se pensa um pouco utilizando a lógica.

O copo nunca está ou estará meio vazio, ou parcialmente vazio, o copo sempre está ou estará cheio, meio cheio ou pouco cheio, porque na natureza do copo ele é vazio, então se você colocar qualquer coisa no copo, de 1g a 1 litro, você o estará enchendo, e esse é o propósito do copo, sua razão de existir; o copo é um objeto vazio que foi inventado, feito, para ser preenchido, cheio, não importando a quantidade e nem com o que ele está cheio: água, leite, cerveja, areia, farinha, etc..

Sendo assim, logicamente se conclue, considerando a natureza vazia do copo, que o teste não tem fundamento, já que a pergunta só tem uma resposta: ele está meio cheio, não podendo assim servir de critério para avaliar se uma pessoa é pessimista ou otimista.

terça-feira, 8 de julho de 2008

ZzZzZzZzZzzzz.... O que é o sono ?

O sono é um estado alfa, em que você descansa e ainda sim pode fazer tudo, eu disse tudo mesmo!, o que você possa imaginar. E esse tudo passa na frente de seu olhos, e atrás de sua pálpebras, porque elas estão fechadas no caso, feito uma seqüência de imagens, um filme, mostrando um fenômeno que dentre os especialistas neurais é conhecido como sonho, já pelos gramáticos o sonho é literalmente um "h" no meio do sono; pelos filósofos, o sonho é a hora H do meio do sono; pelos economistas o sonho é a hora de acordar do sono; para matemáticos e físicos são nos sonhos que se encontram a resolução de problemas; e finalmente, para os biólogos, sonhos são muito bons, apesar de não terem sidos classificados por Linaeus e nem descritos evolutivamente por Darwin.


É no sonho que coisas do seu dia , ou semana, ou mês, ou ano, ou qualquer espaço de tempo da sua vida, mesmo que seja ela toda, se tornam "realidade", como você realmente queria que fosse na realidade. Geralmente são nas melhores horas do seu sono que você começa a sonhar, e geralmente são nas melhores horas do seu sonho que aparece um estraga prazeres infeliz pra te acordar, normalmente é o despertador, ou seu cachorro pulguento, ou o megafone do papagaio do seu vizinho, ou seu priminho chorão ou até mesmo você. São nessas horas que estamos com as pessoas que gostamos, fazendo e vivendo aquilo que ficou apenas no sonho...,no sonho...., daí puf!, tudo se apaga e você abre os olhos e se depara com um desses indivíduos ou acontecimentos acima.


Acho que deu pra entender que existem coisas que só acontecem nos sonhos e que quando acontecem, elas são interrompidas por motivos X. Agora com licença que vou dormir e tentar sonhar com algo, ou melhor alguém, ou..., ou..., é..., num sei. Acho que você deveria fazer o mesmo.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

Espelho


Soneto do amor platônico.


A música dos seus versos
e aquele teu olhar intenso,
arranca-me da alma, já imerso,
tão puro e nobre sentimento.


Que me transforma em um escravo
mudo, servil e obediente,
tal qual um antigo eslavo
servia seu Deus vigente.


Como abandonar tal sentimento,
que me maltrata, me faz sofrer,
transforma alegria em rancor.


Se cada vez que paro e penso,
achando que vou morrer,
mais intenso se torna esse amor.

domingo, 6 de julho de 2008

Findimundino



Estava eu sem fazer nada, aí resolvi escrever qualquer coisa que me viesse a cabeça . Comecei por escrever uma linha inútil contando que eu não tinha nada pra fazer e então pus-me a escrever. Escrevi ainda mais então este parágrafo besta que V.Sª. tem a paciência de ler.
Pulando o parágrafo altamente produtivo, tão quão informativo, caio no dilema de sobre o que escrever.....................Já sei escreverei sobre “As aventuras de Rosicréversom Cajabaja nas praias nordestinas do nordeste brasileiro das areias brancas e predas pretas com caranguejos vermeios, palmeiras verdes, cocos gelados e águas do mar”, mas antes de continuar, devo informar que sou nordestino muito pouco alfabetizado, muito curioso e calejado com e pela vida, por isso muitas vezes escrevo como falo e não como a gramática e a norma culta pedem.
Veja bem estava eu lá em um dia qualquer, como outros que passam passando assim que a gente nem sequer nota, na cidade de Findimundino, que fica no interior bem enterrado do Rio Grande do Norte, uma cidade tão escondida, mas tão escondida que nem sequer eu sei onde fica. Findimundino apesar de pequena era uma cidade a beira-mar, um lugar tão sussegado quanto baiano jantado. Um dia aparece assim, do nada, um paulista descendente de Dona Jicapora Caipaçunga Cajabaja, senhora já falecida há muito naquelas bandas, que queria conhecer a cidade de sua bisavó. Passados cerca de 15 minutos disse nunca ter visto nada mais lindo que a praia da areia branca e predas pretas com caranguejos vermeios, palmeiras verdes, cocos gelados e águas do mar, ficou tão feliz, mas tão feliz que morreu de infarte dos coração.
Tempos depois de a morte ter finalizado as aventuras de Rosicréversom apareceram uns caras por aqui, nos uniformes estava escrito P.F., daí perguntei se eles vendiam ' Prato Feito', só depois descobri que P.F. era Polícia Federal. A polícia estava investigando um caso de seqüestro de um paulista muito importante lá nos sudeste, tinha jipe, helicóptero, muita gente armada, parecia até a invasão do Iraque. Findimundino daquele dia em diante nunca mais foi a mesma, os policiais só falavam em encontrar a vítima do seqüestro um cara chamado “Y” ,mas o único cujo nome começava com y era meu vizinho Ymbirunçu Saipoqua. Perguntei se ele tinha seqüestrado alguém, mas ele jurou de pé junto pela alma de Rosicréversom, que tinha sido seu amigo por 15 minutos antes de infartar, que não foi ele.
Os policiais falaram, revistaram, interrogaram tudo e todos e ninguém sabia de nada. Meses
se passaram e nada, até que os policiais foram embora e Findimundino voltou a ser a cidade mais pacata e tranqüila do mundo.
Um dia eu andando pela rua encontrei um papel da polícia com nome, endereço e n° dos documentos da vítima, descobri então que o tal seqüestrado era mesmo o finado Rosicréversom, foi aí que decidi ir para São Paulo para esclarecer os ocorrido. Andei 150 Km no lombo de minha mula até o vilarejo mais próximo, lá vendi minha preciosa e comprei a passagem, parti nas manhã seguinte.
São Paulo, 21:00 hs., ô lugarzinho lotado!!!, parece até um formigueiro de lava-pé, nunca tinha visto tantas pessoas juntas, é estranho, porém curioso. Arrumei um lugarzinho para ficar em uma pequena pousada, passei a noite. Logo pela manhã fui a delegacia contar o que sabia, conclusão : fui preso acusado de confessar assassinato.
Passei 25 anos na cadeia, quando fui liberto a única coisa em que pensava era em voltar para Findimundino, mas como disse no início nem sequer eu sei onde fica. Daí em diante empenhei-me em descobrir onde ficava minha terra natal e conseguir uns dinheiro pra voltar para lá. Arranjei emprego de faxineiro e trabalhando de sol a sol, juntando dinheiro e pesquisando descobri onde ficava Findimundino; comprei minha passagem e parti na manhã seguinte.
Findimundino, 08:00 hs., que sossego!!!. Havia muitas pessoas que não conhecia, muitas pessoa haviam morrido, muitas crianças cresceram, mesmo assim Findimundino continuava ser a mesma velha e pacata cidade de sempre, é estranho, porém curioso. Fui andando até minha casa, continuava do mesmo modo que a 26 anos atrás, troquei-me e na saída conversei com meus vizinho Ymbiruçu Saipoqua por cerca de 15 minutos e lhe disse que estava doudo para voltar a ver as praias nordestinas do nordeste brasileiro das areias brancas e predas pretas com caranguejos vermeios, palmeiras verdes, cocos gelados e águas do mar. Ao chegar lá, lembrei-me de que não havia nada mais lindo que aquilo, fiquei tão feliz, mas tão feliz que morri de infarte dos coração.

É preciso título?

sábado, 5 de julho de 2008

Nostal...dia





O que é certo
pra uns,
é errado pra outros,
e vice-versa.
Urso.
Bode.
Gato.
Siamês ou persa?
Num sei...
Já é hora de acordar.







Século XXI


Ampulheta:
vira pra cá
e pra lá.
Desce.
Para.
Bosta de arquivo
que não abre.

Tempo



A única coisa ruim no tempo é o silêncio. O tempo é como uma cobra, desliza suave, sutil, imperceptível, a menos que você percebe que está atrasado, daí é uma barulheira só.
Em geral o tempo é silencioso e mudo, a passa pela gente sem se quer ser notado. As vezes passa rápido, as vezes devagar. Eu acho que o tempo passa rápido quando estamos com pessoas que gostamos, porque ele deve ter vergonha ou medo de atrapalhar o que estamos fazendo. O tempo também pode passar devagar, afinal ele é ocupado e tem um monte de coisas de tempo pra fazer, por exemplo, é ele que avisa que já é tempo de chegar, sair desse mundão “d'água” em que ficamos por 9 meses, no caso dos humanos é claro; ou que é tempo de sair, porque a Indesejada chegou. Mas qual a causa do tempo ser tão silencioso? É a seguinte.


Há muito, muito tempo, mais precisamente no início dos tempos, Cronos, o tempo, era um ser plenamente feliz, eloqüente e sossegado, afinal de contas ele tinha todo o tempo do mundo. Em um certo momento bateu palmas e Ben!! criou-se o universo, na verdade foi um Big-Ben, então Cronos ficou maravilhado com o que tinha criado acidentalmente e passou muito tempo a observar tudo aquilo.....vou fazer uma pausa por aqui para corrigir o que disse há algum tempo atrás, Cronos não tinha todo o tempo do mundo, porque quando falei isso ele só tinha o tempo e ainda não tinha criado o mundo...voltando a história, Cronos quis repartir aquilo que criou com alguém, e num piscar de olhos fez seu filho Urano.
Com o passar do tempo Urano também quis ter seus filhos, e plin!, nasceram 3, Zeus, Hades e Poseidon (3! de uma vez só!!! realmente, naquele tempo não havia televisão). Mas Urano não pensou muito bem ao fazer isso e por ser muito egoísta ao ver que seu pai Cronos teria que dividir algum tempo com os seus netos, comeu Hades e Poseidon, então Zeus por ser o único que havia escapado, matou seu pai e recuperou seus irmãos...agora não me pergunte como Zeus conseguiu matar seu pai e recuperar seus irmãos ingeridos que eu num sei...Cronos ao ver que seus netos mataram o pai, seu único filho, ficou invisível e calo-se para todo o sempre. Sozinhos no universo, os filhos de Urano criaram os homens, e o resto da história você já sabe, se num sabe, vá pesquisar, estude!


E é por isso que não vemos o tempo e ele passa tão silencioso, portanto, é preciso desenvolver a capacidade de senti-lo, saber quando é tempo, antes que seja tarde e ele passe mais uma vez por nós.

O tempo de uma vida.


Meu tempo que chega.
Meu tempo a fazer.
Meu tempo começa.
Meu tempo nascer.


Meu tempo tão cedo.
Meu tempo esperança.

Meu tempo com medo.
Meu tempo criança.


Meu tempo de escola.
Meu tempo de loves.
Meu tempo de bola.
Meu tempo de jovem.


Meu tempo de tarde.
Meu tempo oculto.
Meu tempo trabalho.
Meu tempo adulto.


Meu tempo de noite.
Meu tempo de sério.
Meu tempo no médico.
Meu tempo de velho.


Meu tempo que vai.
Meu tempo a correr.
Meu tempo acaba.
Meu tempo morrer.